terça-feira, abril 07, 2015
quinta-feira, outubro 16, 2014
Descobrir-se negra
Em uma sociedade como a brasileira a definição de quem é ou não negro assume grande complexidade em virtude da presente miscigenação, mas não exime de quem é genotipicamente preto o fardo de possuir essa cor. Se assumir enquanto negro é se “tornar-se violento”, como declarou a psiquiatra Neusa Santos Souza em seu livro Tornar-se negro. Violento não no sentido literal da palavra, porém no sentido de sempre ser compelido a se impor de forma contundente.
O processo de escravidão no qual esteve submetida a raça negra deixou fortes registros psíquico em nossa sociedade.No período colonial o negro não era considerado ser humano, mas tão somente um ser sem alma. Hoje após 126 anos em que foi decretada sua a liberdade, ainda buscamos experimentá-la em toda sua plenitude. Na verdade o negro se libertou apenas dos instrumentos que aprisionavam e castigavam seu corpo, como a corrente, a chibata e a senzala que nos dias de hoje se transformaram em favelas.
Uma liberdade sem estruturas sociais e econômicas não é liberdade, mas uma condenação. Assim como assinalou o sociólogo Florestan Fernandes em sua obra “A integração do negro na sociedade de classes”, o estado e os senhores brancos não assumiram nenhuma responsabilidade sobre a condição do negro depois de sua abolição, tão somente seausentaram em fazê-la. Ao contrário do que deveriam proporcionar ao ex- escravo, os senhores consideraram uma ingratidão por parte dos que abandonarem suas fazendas.
Essa situação de descaso e abandono do negro tem suas origens no contexto pós escravidão e se perpetua por gerações. Na busca por reconhecimento social e uma posição digna na sociedade o negro tem travado lutas diárias. Mas, mesmo com todo esforço destinado a efetiva integração na sociedade, a extinção do racismo e a discriminação contra o negro está longe de terem um fim.
Talvez alguns pensem que essa afirmação acima seja uma postura pessimista ou dramática. Se fosse realmente tão simples como destaca o sociólogo Jésse Souza que considera que no Brasil diferentemente dos Estados Unidos, onde o racismo é claro e evidenciado pela segregação de cor, no Brasil esse processo, de acordo com esse autor ocorre de forma distinta.
No Brasil ainda de acordo com Souza o que de fato existe é um racismo de classe e não de cor, pois quando o negro consegue se ascender socialmente a cor dele passa a ser esquecida e por isso não é discriminado. Além disso, contrário aos EUA em nosso país não há empecilho algum a ascensão do negro, pois a ele é permitido a mobilidade de social e o conseqüentemente o reconhecimento. No entanto, ao tecer essa analise Souza incentiva e legitima o processo de embranquecimento por parte do negro para que seja de fato aceito e respeitado nesse meio, dominado pelos valores do branco.
O processo de embranquecimento se dá quando o negro se apropria de valores, conduta patrões estéticos e todo um estilo de vida praticado pelos brancos, no intuito de ser reconhecido e identificado como tal. Porém, ao adotar esse estilo de vida para encobrir o preconceito, o negro acaba por anular e mutilar sua própria identidade enquanto sujeito.
Acredito que seja contra esse processo funesto que precisamos lutar, pois nele reside a reafirmação e legitimidade do racismo mais absurdo que existe. Uma vez que não permite ao negro se ascender sem conseqüentemente torna-se alvo de uma discriminação evidenciada. A medida que o negro permanece ocupando cargos degradantes e de pouco prestigio como freqüentemente acontece na sociedade ele não desperta indiguinação. No entanto, quando este ser deixa estes posto de trabalho e passa a assumir posições de valor social é o momento em que a discriminação se evidencia. Mas, não por ele está exercendo uma função que emana reconhecimento, porém por ter saído do seu lugar de subumano e de inferior.
No momento que o negro passa a ter acessos a modos de reprodução de vida que denotam valor é que o preconceito se manifesta e muitos para fugir desse constrangimento e ser aceito nesse espaço, que poucos chegam, é que ele busca se embranquecer a fim de evitar humilhações. Busca nunca exaltar suas origens, que passam a ser encobertas nos cabelos que são alisados, nas roupas, nas músicas e em tudo que possa remeter a sua própria cultura. Este é o tipo de racismo que é legitimado por intelectuais como Souza e toda mídia. Mas, que nós negros devemos nos unir e de modo lúcido combatê-lo para que possamos tornar nossa negritude reconhecida e respeitada em sua essência.
terça-feira, outubro 14, 2014
Unhas Longas com SAL
O bom de ser louca, é ter sempre uma formula maluca dentro do armário. Dessas que parecem magica, e aparecem na hora certa.
Esta semana eu quebrei uma das minhas lindas e longas unhas...Não. mentira eu nem tenho unha tenho um costume inútil de corta-las com o dente sem nenhum motivo, elas estão sempre curtas, e quando eu preciso delas longas e lindas recorro aos diversos tipos de alongamento que existe como unha de porcelana unhas de gel. A ultima que eu fiz foi de gel e custou uma fortuna 120,00(pra mim é uma fortuna para gastar c unha) mas ficaram lindas duraram uns 20 dias entre uma lavada d louça aqui de roupa ali, elas ate que duraram muito.
Essa semana tinha almoço na casa da sogra e eu dura sem um aqué* no bolso. E entre cunhada amiga de ex mulher, primas e agregadas da familia muito me importava ir com as unhas lindas,( uma vez que estou gestante e gigante e no corpo nao dava jeito mesmo) pois bem foi ai que descobri a formula da unha grande bonita e barata: UNHAS DE SAL.
E sim vou ensina-las a fazer: mas como eu nao consegui fotografar o procedimento na minha mão vou usar fotos que encontrei na internet, depois eu posto o resultado final das minhas.
Vamos aos materiais :
Sal
Super bonder (ou cola semelhante)
Lixas
Caixa de leite
Durex
Base
Peneira
Modo de fazer:
Vc precisa desse molde para fazer as unhas
Mas não sei onde compra então improvisei um com caixa de leite.(foto da internet)
En seguida peneire o sal e separe em um recipiente.
Para começar limpe as unhas tire o esmalte e lixe com uma lixa fina a ponta delas, coloque o molde e prenda com durex assim:
A primeira camada é com a cola, coloque Sobre parte da unha e sobre o molde mais ou menos assim:
Em seguida coloque sal por cima da cola, pode jogar o sal por cima. E repita o processo, mais uma camada de cola e outra de sal. Eu fiz três camadas. E vai ficar mais ou menos assim:
Esta etapa para mim foi a mais chata, lixar lixar e lixar, pode cortar as beiradas c alicate ou tesourinha sem medo pois fica bem firme . E lixe lixe lixe.
Quando tiver com formato de unha use lixas polidoras
Da pra ver um relevinho em algumas pq fui preguiçosa pra lixar mais. Tenho que contar que fiz com super bonder e que em algumas unhas senti um ardor, por isso pode usar outra cola ate cola de unha mesmo.
E ai esta a formula maluca que me salvou e foi muuuito barata. Bjus comentem e postem as suas unhas, para eu ver.
*Aqué: dinheiro,grana
sábado, outubro 11, 2014
Leia leia leia.
Vamos voltar a escrever, e te incentivamos a passar a ler. Fiquem atentas as dicas e novidades.
quinta-feira, outubro 09, 2014
Meu silicone
Foi pedido exame de sangue, ultrassom das mamas pra ver se tinha algum nódulo ou pedra de leite, e um eletrocardiograma. E no dia de fazer o eletro eu tava tão abobada que fiquei com um sorriso bobo estampado na cara igual o do gato da Alice do país das maravilhas 😬
Olha só como era antes:
quinta-feira, dezembro 05, 2013
Tintura Imedia Excellence Californianas - Loreal Paris
quarta-feira, abril 10, 2013
Minha transição :)
Total alisado |
Em transição 18/09/2012 |
Horas após big chop! 23/12/2012 |